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Sagrado Coração de Jesus

Sagrado
Coração de Jesus

Mês de Junho

O mês de Junho é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, cuja festa, embora remonte a tempos imemoriais, foi instituída oficialmente no calendário litúrgico pelo bem-aventurado Papa Pio IX, em 1856. A devoção ao “manso e humilde” Coração de Cristo é de suma importância para o crescimento no amor de Deus e nas virtudes da fé, esperança e caridade. No mês de junho, aproveitemos a liturgia da Igreja para implorarmos a Cristo a graça do amor verdadeiro, para que possamos reparar as nossas ofensas e louvá-lo de todo coração, pois é do Coração de Cristo que brotam as águas da virtude e da salvação eterna.

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A devoção ao Sagrado Coração de Jesus

    O culto ao Sagrado Coração de Jesus é muitas vezes associado à devoção privada ou ao Apostolado da Oração, mas existe algo mais profundo nessa devoção, que não é opcional, e faz parte do dogma cristão. Mas qual é a natureza do Coração de Jesus e qual a razão desta devoção, que nutriu a fé de tantos homens e mulheres ao longo dos séculos, e que nos pode ajudar a progredir na santidade?

Porque existe a devoção ao Sagrado Coração de Jesus?

​    O fundamento sólido para o culto ao Sagrado Coração é aquele descrito por Pio XII, na encíclica Haurietis aquas. Com esse documento, o Papa procurou remediar duas graves tendências que, embora se opusessem uma à outra, tinham afinal o mesmo efeito nocivo. Por um lado, alguns devotos do Coração de Jesus acabavam por se perder em práticas externas e, por conseguinte, nunca atingiam o núcleo da devoção; por outro, a população, maioritariamente masculina, tinha a ideia pré-concebida, de que o amor ao Sagrado Coração de Jesus, estava apenas destinado às mulheres, julgando-se demasiado cultas para tais sentimentalismos.

    O Papa adverte, que a fonte principal do culto ao Coração de Jesus é um dogma católico, que professa a fé em Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Pela humanidade de Cristo, Deus tem um coração, porque a sua humanidade está pessoalmente unida à sua divindade: trata-se, como a Igreja definiu dogmaticamente, da união hipostática.

O Amor se fez Carne

​    Ao assumir um corpo humano, a Segunda Pessoa da Trindade assumiu também toda a condição da natureza humana, exceto o pecado. Deste modo, Ele passou a experimentar as paixões humanas: Jesus emocionou-se diante da multidão que caminhava como ovelha sem pastor; angustiou-se na noite do Horto das Oliveiras; irritou-se com a hipocrisia dos fariseus etc. O grande mistério de Jesus encarnado no seio da Virgem Maria.

    A partir da união hipostática, o Papa Pio XII, distingue três tipos de amores em Deus: o divino, o espiritual e o sensível. E, estando esses três amores perfeitamente unidos e ordenados, uma vez que entre eles “jamais se interpôs a mínima oposição e discórdia” (Haurietis aquas, n. 22), não só podemos, como devemos prestar-lhes toda reverência e adoração. Por isso, o Papa fez questão de recordar uma citação de São Basílio Magno, que fala sobre os sentimentos de Jesus: “É manifesto que o Senhor possuiu os afetos naturais, em confirmação da sua verdadeira, e não fantástica, encarnação; manifesto é também que ele repeliu como indignos da divindade os afetos viciosos, que mancham a pureza da nossa vida” (Epist. 261, 3: PG 32, 972). Não resta, a menor dúvida a respeito da qualidade dos afetos de Jesus: eles são sentimentos santos e, por estarem associados a uma Pessoa Divina, são merecedores de nossa adoração.

    No Evangelho, vemos a manifestação desse afeto em várias ocasiões. Por exemplo: em Mt 11, 25, Jesus dá instruções para a missão de seus discípulos e, cheio de júbilo, louva o Pai: «Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos». Depois, em Mt 11, 28, convida os seus amigos para virem ao Seu encontro: «Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei».

    A devoção ao Sagrado Coração de Jesus, é o oposto do romantismo mundano. Quantas vezes não somos iludidos pelas nossas paixões desordenadas e, movidos por uma atração maluca, tornamo-nos reféns das situações mais tolas e humilhantes? Por isso, Jesus revela o Seu Coração “manso e humilde” (Mt  11, 29) — cheio de amor divino, espiritual e sensível — e nos convida-nos a encontrar n'Ele o repouso e no Seu Sagrado Coração refúgio para as nossas almas. 

Um coração novo

    Os profetas do Antigo Testamento, denunciavam um grande mal da humanidade, que se referia à incapacidade de os homens prestarem um culto verdadeiro a Deus, porque os seus corações estavam corrompidos pelo pecado. Deus tinha um amor esponsal pelo seu povo, mas esse povo só lhe respondia com traições. Por isso o povo Israel, é tantas vezes comparado a uma adúltera, uma prostituta, que se vendeu a outros deuses.

    No livro do profeta Ezequiel, essa denúncia é proclamada, mas Deus faz uma nova promessa aos homens: «Eu vos darei um coração novo e porei em vós um espírito novo» (Ez 36, 26). Tal promessa, concretiza-se fundamentalmente em Jesus, cujo Coração sacratíssimo, que é livre de toda desordem do pecado, pode enfim amar totalmente a Deus. Jesus é o homem que presta um culto perfeito a Deus, o sacrifício de louvor e expiação para a redenção dos homens. E, unidos a Ele por meio do Batismo, recebemos esse “espírito novo”, do qual fala o profeta, para também amarmos com amor divino, espiritual e sensível. Nesse ponto está a realidade mais fundamental do Sagrado Coração de Jesus, pois, por meio d'Ele, alcançamos aquela transformação necessária à santificação: passamos por um “transplante” de coração!

Fonte de Salvação

    Os santos, sobretudo a Virgem Santíssima, alcançaram esse grau de configuração ao Coração de Jesus, pelo que podiam dizer com São Paulo: «É Cristo que vive em mim» (Gl 2, 20). A partir dessa união, eles puderam experimentar, num coração humano, o amor divino entre Pai e Filho. Porque, como também rezamos no Prefácio da Santa Missa, «é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso».

    Não é de estranhar, que os Padres da Igreja tenham identificado a origem do sistema sacramental, de cuja eficácia depende a nossa justificação, precisamente no Coração aberto de Jesus, na cruz. Sobretudo a Eucaristia e o sacerdócio, surgiram naquela reunião, onde o Coração de Jesus desejava ardentemente fazer uma Última Ceia com seus discípulos (Lc 22, 15). Quantas glórias e riquezas vieram desse precioso dom: as graças de Maria, os sacramentos e, finalmente, o matrimónio espiritual com a Igreja, que foi selado pelo derramamento de seu próprio sangue. Por isso, o Papa Pio XII diz:

O sagrado coração de Jesus, é também símbolo legítimo daquela imensa caridade, que moveu o nosso Salvador a celebrar, com o derramamento do seu sangue, o seu místico matrimónio com a Igreja: “Sofreu a paixão por amor à Igreja que ele devia unir a si como esposa” (Haurietis aquas, n. 39).

    Os dons do Espírito Santo são também dons do Coração de Jesus, porque Ele infunde nas almas a caridade divina e coopera com elas para a conversão dos pagãos. Um facto particularmente notável, foi a experiência mística que São Filipe Neri viveu há 475 anos, quando, durante uma oração, teve o seu coração literalmente alargado pela caridade divina, o que lhe quebrou duas costelas. Como Deus se utilizou desse santo sacerdote para a conversão das almas! 

    Do mesmo modo, nós também precisamos deixar-nos encher por este amor divino, para que as nossas vidas sejam um veredeiro testemunho para a conversão de muitos.

Adaptado de "A devoção ao Sagrado Coração de Jesus"

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Na sexta-feira seguinte á Festa de Corpus Christi

    A Igreja Católica celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus na sexta-feira da semana seguinte à Festa de Corpus Christi, visto que a Eucaristia/Corpus Christi nada mais é, que o próprio Coração Jesus, um Coração que cuida de nós.

    Alguns místicos alemães da Idade Média - a Beata Matilde de Magdeburg (1212-1283), Santa Matilde de Hackeborn (1241-1298), Santa Gertrudes de Helfta (1256-1302) e o Beato dominicano Enrico Suso (1295 - 1366), já cultivavam a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, no entanto, foram as revelações que Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), recebeu do Senhor, que mais contribuíram para uma maior difusão da devoção ao Sagrado Coração de Jesus.

    Conversando com ela, Jesus pediu-lhe para «comungar, todas as primeiras sextas-feiras do mês», durante nove meses consecutivos e «prostrar-se no chão durante uma hora», na noite entre quinta e sexta-feira. Deste modo, nasceu a prática das Primeiras Nove Sextas-feiras e da Hora Santa de Adoração.

    Numa quarta visão, Jesus pediu a Margarida que fosse instituída uma Festa em honra do Seu Sagrado Coração e orações em reparação às ofensas por Ele recebidas. Esta Festa passou a ser obrigatória em toda a Igreja, a partir de 1856, por ordem de Pio IX. Em 1995, São João Paulo II instituiu o “Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero”, para que o sacerdócio fosse protegido pelas mãos de Jesus, ou melhor, pelo seu Sagrado Coração, aberto a todos.

Santa Margarida Maria Alacoque

    Santa Margarida Maria foi uma monja visitandina que viveu no séc. XVII e faleceu em 1690, com apenas 43 anos. Na infância, Margarida teve uma vida bastante comum, sem acontecimentos especiais. O pai morreu quando ela ainda era muito jovem, razão que levou sua a mãe morar com em casa de um irmão. Como tiveram de se mudar várias vezes e passaram necessidades, ambas sofreram várias humilhações. Depois de algum tempo, Margarida Maria finalmente conseguiu realizar o seu desejo de entrar para a ordem das visitandinas.

 «Eis o Coração que tem amado tanto aos homens.»

    Aos 26 anos, no dia da festa de São João Evangelista, quando estava recolhida diante do Santíssimo Sacramento, Margarida recebeu a graça de uma manifestação visível de Jesus. É interessante notar, que isto aconteceu no dia de São João Evangelista, o discípulo que reclinou a cabeça sobre o coração de Nosso Senhor na Última Ceia. Jesus deu a Santa Margarida Maria, monja de 26 anos, a graça de reclinar também a sua cabeça no seu Sagrado Coração. Assim começou uma série de manifestações de Jesus.

    Dois anos depois, em 1675, na Oitava de Corpus Christi, Jesus apareceu-lhe, mostrando o Coração, semelhante à imagem conhecida por todos: Jesus Cristo com seu Coração exposto, do qual sai uma uma chama abrasadora de amor, mas também com um Coração coroado de espinhos, transpassado pela lança e encimado pela cruz. Ao mostrar seu Coração a Santa Margarida Maria, Nosso Senhor disse-lhe: «Eis o Coração que tem amado tanto aos homens, a ponto de nada poupar e até de exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor; e, em reconhecimento, não recebo senão ingratidão da maior parte deles».

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«Eis o Coração que tem amado tanto aos homens.»

    Quando olharmos para uma imagem do Sagrado Coração de Jesus, a primeira coisa que precisamos entender, é que ela é uma tentativa de retratar, em imagem, a aparição de Jesus a Santa Margarida Maria. Ao apontar para seu Coração, Jesus está diz-nos que precisamos prestar atenção a duas coisas:

1) O amor: «Eis o Coração que tem amado tanto aos homens»;

2) O sofrimento do seu Coração, que só recebe ingratidão e desprezo de nós. Esta é a mensagem principal do Sagrado Coração de Jesus: «O Amor não é amado», como São Francisco de Assis repetia constantemente em lágrimas.

    Embora Deus seja amor infinito, temos alguma dificuldade em compreender que Ele nos ama. Por isso é que Ele se fez homem, para, com uma alma humana, nos amar infinitamente.

    O Amor fez-se carne e habitou entre nós; O Amor fez-se humano para nos amar com um amor e um Coração humanos, isto é, para que o amor divino pudesse existir numa alma humana , e assim entendêssemos melhor o quanto Deus nos quer.

    Aqui está a realidade da primeira mensagem do Sagrado Coração de Jesus: nós precisamos crer no amor infinito com que somos amados. Com essa certeza de fé, a nossa reação não pode mais ser de indiferença e ingratidão. Se somos indiferentes e ingratos, é porque não temos fé suficiente, ainda não acolhamos a primeira parte da mensagem.

O Sagrado Coração de Jesus no Santíssimo Sacramento

    Se vamos ao sacrário visitar Jesus no Santíssimo Sacramento e o fazemos com frieza e indiferença, como se estivéssemos diante de um objeto inanimado, como se o sacrário fosse um armário, não temos a fé necessária para saber que está ali uma Pessoa divina que, com vida também humana, ama a cada um de nós em labaredas de amor.
    No Santíssimo Sacramento está Deus feito homem, vivo e amoroso, mostrando o seu Coração. Ele quer que, como São João, reclinemos a nossa cabeça no seu peito para dizer: “Jesus, eu reconheço o Vosso amor, eu quero amar-Vos de volta”.

    Peçamos a Nosso Senhor, que nos dê a graça de sermos curados de toda indiferença e ingratidão por meio de uma fé verdadeira, firme e inabalável, a fim de que brote dentro de nós uma prontidão, uma devoção para corresponder ao amor de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Junho: O mês do Sagrado Coração de Jesus

por Santo Afonso Maria de Ligório

As reflexões de Santo Afonso Maria de Ligório sobre o Sagrado Coração de Jesus, foram escritas principalmente entre 1740 e 1770, e espalhadas por diversas obras suas, sempre com o foco no amor redentor e compassivo de Jesus Cristo. A recolha destes textos, surgiu depois, organizada pelo Padre Saint-Omer, redentorista, que os compilou num livro intitulado "O Sagrado Coração de Jesus segundo Santo Afonso Maria de Ligório", em 1874.

Estrutura do livro, explicada pelo próprio Padre Saint-Omer

«Eis o que procurámos fazer, tomando por guia do nosso trabalho, os quatro desejos manifestados á bem-aventurada (Santa) Margarida Maria Alacoque, por Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele pediu-lhe, para o seu Coração, um culto anual, um culto mensal, um culto semanal e um culto quotidiano. Cumpriremos o primeiro desejo pelo Mês do Sagrado Coração (mês de Junho); o segundo pela Primeira Sexta-feira do mês, e o terceiro pela Hora Santa. Quanto ao quarto, acha-se realizado pelo admirável livro das Visitas ao Santíssimo Sacramento. A Hora Santa, terá doze meditações, das quais se poderá fazer uso em cada quinta-feira, mas que destinamos mais especialmente á primeira quinta-feira do mês, como preparação para a celebração da Primeira Sexta-feira do mês.

    A Primeira Sexta-Feira do Mês, conterá também doze meditações, uma para cada mês do ano.

Quanto ao Mês do Sagrado Coração, dividimo-lo em três partes:

1. O Coração de Jesus Menino.

2. O Coração de Jesus na Paixão.

3. O Coração de Jesus na Eucaristia.

 

A primeira parte compreenderá: Belém, Egito, Nazaré.

A segunda: Getsémani, Jerusalém, Gólgota.

A terceira: O altar, o tabernáculo, a mesa santa.

Três meditações entrarão em cada uma destas subdivisões.

O Livro que oferecemos ás almas piedosas é, portanto, composto da medula dos escritos do santo doutor que foi suscitado por Deus nestes últimos tempos, dizem os Soberanos Pontífices, para fazer reflorescer a piedade nas almas.1) Exceto os exemplos, a prática, a introdução da Hora Santa, a introdução da Primeira Sexta-feira do mês, e algumas palavras que nos foi preciso juntar num ou noutro lugar para o nosso trabalho acorrer às necessidades dos tempos atuais, e se unirem os diversos extratos que formam cada meditação, tudo mais e tirado das Obras ascéticas de Santo Afonso.

Nosso único desejo, publicando este manual, é concorrer para o fim que o nosso santo Fundador tinha em mira nos seus escritos e trabalhos.

Liége, 19 de Março de 1874, Festa do Glorioso São José.

 

1) Leão XII, Breve de 19 de Fevereiro 1825. - Gregório XVI, Bula da canonização. - Pio IX, 25 de Novembro de 1846, e Bulia do doutorado, 23 de Março de 1871.

Veja todas as meditações do Mês do Sagrado Coração

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Ladainha do Sagrado Coração de Jesus

Em 1899, o Papa Leão XIII aprovou esta Ladainha do Sagrado Coração de Jesus para uso público. A sua estrutura constitui, na verdade, uma síntese de várias outras litanias que remontam ao século XVII. A versão final, aprovada pela Sagrada Congregação para os Ritos, perfaz um total de 33 invocações ao Coração divino de Nosso Senhor, uma para cada ano de sua santíssima vida.

Quem recita devotamente esta oração lucra indulgências parciais (cf. Enchr. Indulg., conc. 22).

 

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

 

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.

 

Pai celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.

Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

 

Coração de Jesus, Filho do Pai eterno, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, de majestade infinita, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, templo santo de Deus, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, casa de Deus e porta do Céu, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, receptáculo de justiça e de amor, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, Rei e centro de todos os corações, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, no qual o Pai põe todas as suas complacências, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós participamos, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, desejo das colinas eternas, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, paciente e de muita misericórdia, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, rico para todos os que Vos invocam, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, propiciação pelos nossos pecados, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, saturado de opróbrios, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, esmagado de dor por causa dos nossos pecados, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, feito obediente até a morte, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, trespassado pela lança, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, fonte de toda consolação, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, vítima dos pecadores, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, salvação dos que esperam em Vós, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, esperança dos que morrem em Vós, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, delícias de todos os santos, tende piedade de nós.

 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós, Senhor.

 

V. Jesus, manso e humilde de coração,

R. Fazei o nosso coração semelhante ao Vosso.

 

Oremos: Deus omnipotente e terno, olhai para o Coração do Vosso Filho diletíssimo e para os louvores e as satisfações que Ele, em nome dos pecadores, Vos tributa; e aos que imploram a Vossa misericórdia concedei benigno o perdão, em nome do Vosso Filho Jesus Cristo, que conVosco vive e reina por todos os séculos dos séculos. Ámen.

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Terço ao Sagrado Coração de Jesus

Início

Credo (Símbolo dos Apóstolos)

Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

    Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Católica; na Comunhão dos Santos; na Remissão dos Pecados; na Ressurreição da Carne; e na Vida Eterna. Amén.

Nas contas grandes

    Lembrai-Vos, ó misericordiosíssimo Jesus, que sois Pai bondosíssimo e cheio de ternura para com os vossos filhos. Certo do Vosso infinito amor, entrego-me ao Vosso Coração com alegria e doce confiança em minha súplicas, segundo a as Vossas palavras: «Pedi e recebereis. Buscais e achareis. Batei e abrir-se-vos-á».

    Eu bato, e peço esta graça que me é tão necessária (fazer o pedido). Tudo para a maior glória de Deus e bem dos Vossos filhos. Ámen.

Nas contas pequenas

  • Sagrado Coração de Jesus, eu confio em Vós. 

No final

Salvé Rainha

    Salvé Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A Vós suspiramos, gemendo e chorando, neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa; esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Ámen.

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